24 dezembro 2015

Retrospectiva 2015 + TBR 2016


Então é Nataaal...
...e o que você feeez...
...o ano terminaaa...
...e nasce outra veez...

ELZA

O ano terminou e está na hora de fingir que fizemos todas as resenhas que tínhamos prometido e sair de férias!!! No meu caso, isso significa que vou continuar lendo porque viajar em espírito é mais barato e não envolve engarrafamentos. Sim, sou prática a esse ponto - e quebrada também.

Enfim, esse post tem o objetivo de apresentar um levantamento das leituras do ano. Ao estilo grumpy... E esse ano eu até tenho do que falar. Uhu! Sei que não devo ficar nem no top 500 de maiores leitores Internet afora, mas esse ano consegui dobrar minha meta e ler respeitáveis 107 livros (até agora. O ano está convalescendo, mas ainda não morreu.)

Então vamos fazer uma breve retrospectiva, só porque o post precisa de assunto e alternativa seria minha lista de Natal.


1. Livros que eu indicaria sem pensar duas vezes:

- Joyland (Stephen King)

Indicaria mesmo para quem não gosta de horror. Não, indicaria especialmente para quem não ler Stephen King porque não gosta de horror.

- 1Q84 (Haruki Murakami)

A definição de “viagem” em forma de livro. No bom sentido.

- Feita de Fumaça e Osso (Lani Taylor)

Esse vem representando os YAs. Não me lembro de ter lido um que gostasse tanto desde Em Chamas, o segundo de Jogos Vorazes. Até estou com medo de ler as continuações e cair do unicórnio. 


2. Livros que eu vou guardar para indicar as inimigas:

- Todo Dia (David Levithan)

Sei que é um livro relativamente popular, mas, pessoalmente, eu detestei. Termina-lo foi praticamente um exercício de tortura mental. 

- Eve & Adam (Michael Grant e Katherine Applegate)

Sério que foi preciso duas pessoas para escrever isso?

- Fama (Tilly Bagshawe)

Porque o final me irritou profundamente. Teria jogado contra a parede se não fosse maltratar meu pobre Kindle.


3. Autores que descobri esse ano e já que nud... er... mais livros:

- Jeffrey Eugenides

Isso ai. Nunca tinha lido nada dele. Isso é para eu aprender a sempre confiar no que diz a Oprah.

- Neil Gaiman

Já tinha lido HQs escritas por ele, mas só esse ano comecei a ler seus livros. Comecei pelos infantis, agora preciso desbravar os adultos.

- Dean Koontz

Mal posso esperar para que ele me faça sofrer horrores por outro bicho de estimação espetacular enquanto não dou a mínima para o que acontece aos humanos. Snif...


4. Séries que não consigo largar de jeito nenhum:

- Rizzoli & Isles (Tess Gerritsen)

Reclamo mais das duas que da crise econômica, mas por mim podem vir mais vinte livros.

- O Protetorado da Sombrinha (Gail Carriger)

É tão engraçado que até perdoo todas aquelas cenas 18+ inúteis.


5. Clássicos que, depois de uns vinte anos jurando que leria, li mesmo:

- David Copperfield (Charles Dickens)

- Lolita (Vladimir Nabokov)

- As Relações Perigosas (Choderlos de Laclos)

Não vou fazer comentários cretinos para não correr o risco de fazer alguém revirar no túmulo.


6. Livros/Autores cretinos:


- Nada (Janne Teller)

A autora conseguiu convencer um monte de gente que esse livro é profundo.

- A Joia (Amy Ewing)

Um livro sobre opressão e vestidos.

- Iluminadas (Lauren Beukes)

É sobre um serial killer que viaja no tempo e consegue ser ruim. COMO ASSIM???


7. Livros que precisam de uma continuação PARA ONTEM:

- Um Gato de Rua Chamado Bob/O Mundo Pelos Olhos de Bob (James Bowen)

Cadê o terceiro livro, o blog, vlog, twitter, instagram, facebook e tumblr do Bob????? Minha vida não será completa enquanto não puder acompanhar os detalhes da rotina desse felino.

- Revival (Stephen King)

Só porque tenho dificuldades de lidar com aquele final.


8. Livros que entram na categoria “Qual a necessidade disso?”


- A Menina Que Não Sabia Ler (John Harding)

Aposto que vai ter um terceiro, que vou ler mesmo dizendo que não vou, e no fim passarei um mês reclamando que era ainda mais desnecessário. 

- Wayne de Gotham (Tracy Hickman)

Pessoas ganhando dinheiro com fanfic AU.

- O Casamento da Princesa (Meg Cabot)

Vale pela nostalgia, mas...


9. Livros que comecei, mas não rola de terminar esse ano:


- Graça Infinita (David Foster Wallace)

Tenho impressão que quando termina-lo vou sofrer de PTS por um tempo.

- O Som e a Fúria (William Faulkner)

Foi preguiça mesmo. E excesso de livros pipoca gritando meu nome.

- Laranja Mecânica (Anthony Burgess)

Vou levar bomba na prova de Nadsat.


10. Livros que não entraram em nenhuma categoria, mas quero mencionar por alguma razão aleatória:

- O Demonologista (Andrew Pyper)

Todo mundo que comparou esse livro com O Exorcista merecia uma surra. Maior decepção do ano.

- O Homem Que Matou Getúlio Vargas (Jô Soares)

Único livro brasileiro que li esse ano. #shameonme #iregretnothing

- A Garota Que Eu Quero (Markus Zusak)

Ficou na história porque li o terceiro da trilogia sem ter lido os outros dois e não percebi até o final.



Então... É isso. Por esse ano. Li um monte de livros que não me agradaram tanto assim, mas tudo bem porque sempre tem alguma coisa a se aproveitar de cada um deles nem que seja falar mal depois.


Agora, TBR 2016!!!

- Qualquer coisa que o Stephen King lançar;
- Qualquer coisa que a Liane Moriarty lançar;
- Mais livros do Dean Koontz;
- Mais livros do Neil Gaiman;
- Terminar Graça Infinita, O Som e a Fúria e Laranja Mecânica (não necessariamente nessa ordem);
- Tudo que tenho como “quero ler” na minha página do Skoob (cerca de 31 livros que pairam por lá há anos. Socorro!)
- Um clássico todos os meses (tinha tentado fazer isso esse ano, mas deixei a ideia de lado em algum momento do primeiro semestre);
- Terminar um livro de colorir conta como ler? Haha. Acho que não...


Se você conseguiu ler tudo isso, FELIZ NATAL e ANO NOVO!!! Nos vemos por ai.




ANITA

É interessante fazer esta retrospectiva porque, por muitos anos, eu vinha lendo muito abaixo da média. Especialmente desde que fiz minha conta na Goodreads, pude notar quão pouco eu lia por ano. No início ainda tinha desculpas de ler muita coisa por fora como mangás (principalmente mangás, rs). Só que nem isso eu ando abrindo pra ler.

Então, eu acabei não resistindo e comprando um e-reader. E aí foi impressionante como eu passei a ler mais. Não quero isso seja uma propaganda, eu só fico assustada sempre que vejo como de 10, 12 livros por ano, estou fechando o meu com, aproximadamente, 70. Não é nada comparado ao que o pessoal normalmente lê em blogs, mas preciso repetir que minha média eram 12 livros? E ano passado foram 12 porque me forcei a cumprir a meta anual do Goodreads.

Eu virei o ano lendo "Como eu era antes de você", da Jojo Moyes. Esse livro me surpreendeu. Não lembro bem o que esperava ser, mas não estava preparada para uma discussão séria sobre direitos humanos. Ele ficará na minha memória, como já está faz quase um ano.

Entre os YA's, eu tive dois grandes favoritos meu: Since you've been gone (Matson, Morgan) e None of the Above (Gregorio, I.W.). Também preciso mencionar, em ordem de preferência, The Fill-In Boyfriend (Kasie West, meu primeiro dela e de jeito nenhum meu último), Flat-out Love (Jessica Park), Para Todos os Garotos que Já Amei (Jenny Han) e Openly Straight (Konigsberg, Bill). Este último ainda não tem resenha no site, mas é um LGBT muito divertido mesmo. Aliás, None of the Above também entra um pouco nessa categoria, discutindo o caso dos IS. Estava sedenta por um livro bem desse estilo e a autora foi no ponto. Outro YA que merece uma menção honrosa é This is where it ends, da Marielle Nijkamp. Ele trata sobre uma escola inteira sitiada num ginásio por um atirador. Um YA bem interessante! Teve ainda muito mais, só que a minha retrospectiva ficaria enorme demais!

Outros livros não YA que preciso destacar são, sem dúvidas, primeiro, Jurassic Park. Nunca tinha querido ler pois não só já conhecia o filme, a história, como o final era quase previsível. Eu só não lembrava como a narrativa do Crichton era tão divertida. Qualquer livro da Moriarty merece menção honrosa, mas o meu do ano foi As Lembranças de Alice. Que autora mais épica essa mulher! E não pode passar em branco que enfim fui introduzida ao Stephen King! Sempre quis e nunca tinha lido nadinha dele. Comecei pelo Novembro de 63, porque adoro livros de volta ao tempo. Queria ter podido ler mais e acabei ainda não o fazendo.

E o mais divertido do ano, em termos de leitura, foi poder receber cópias antecipadas e dar um retorno às editoras. Claro que uma vez quando uma editora me pediu para ler uma versão atualizada e refazer minha resenha eu me senti castigada por ter criticado demais, mas até esse convite foi divertido. Pude descobrir ainda excelentes livros que ainda nem estão lançados neste momento como The Things We Keep (Hepworth, Sally), Out! (Merrow, J.L.) e Firsts (Flynn, Laurie Elizabeth). Estou de dedos cruzados para o dia que também chegue ao Brasil, mas antes mesmo quero tentar fazer ao menos de tempo em tempo uma resenha deles aqui no blog para que vocês também descubram e torçam comigo pelo sucesso dessas pessoas.

Como a Elza fez a lista depois do meu texto, fiquei com preguiça e resolvi só pegar o que dá vontade!


2. Livros que eu vou guardar para indicar as inimigas:

- Nirvana, da J.R. Stewart!!!
É tão em disparada que quase esqueço de outro

- Dois Garotos se Beijando, do David Levithan. Cruuuzesss


3. Autores que descobri esse ano e já que nud... er... mais livros:

- Kasie West!
- Stephen King
Ele conta? Não é como se eu já não soubesse que ele era bom, só não tinha lido ainda, rs.


6. Livros/Autores cretinos.

- Dead Ringer, da Jessie Rosen.
Sério... por que você mentiu pra mim? Pra quê? Eu tinha esperanças deste ser o melhor YA do ano!

- Beautiful You, do Chuck Palahniuk.
Não é que o livro seja ruim (nem que seja bom), é que esse cara é um nojento chauvinista.

- The Unofficial Zack Warren Fan Club, da J. C. Isabella.
Esse livro é quase uma piada de tão cheio de erros de todos os graus e tipos.


8. Livros que entram na categoria “Qual a necessidade disso?”


- The Accidental Empress, da Allison Pataki.
Uma interpretação diferente da idealizada para a Elza, e talvez até mecresse o título de livro cretino, mas eu chamaria de um livro desnecessário mesmo. Eu devia ter tomado cuidado e não me metido num livro que com certeza arruinaria meu OTP histórico, mas o musical alemão fez isso a ponto de eu odiar o Franz. Este livro compilou história e de repente entramos num prólogo de romance de banca. Não lerei o segundo livro, porque a história ficou cada vez mais desnecessária (e historicamente distante).

- Métrica, Colleen Hoover.
O final já não foi o bastante? Pra que mais? Até o o epílogo já não tinha necessidade.

- Nirvana, da J.R. Stewart.
É ruim demais para ter mais livro, mesmo que o primeiro tenha sido só introdução da histório. Sério, quem iria querer mais daquilo?



TBR 2016, em nenhum ordem específica:

The Passenger, da Lisa Lutz
O Segredo do Meu Marido, da Liane Moriarty
Até você ser minha, da Samantha Hayes
Honestly Ben, do Bill Konigsberg
À Procura de Audrey, da Sophie Kinsella
P.S. I Like You, da Kasie West
Pivot Point, da Kasie West
The Unexpected Everything, da Morgan Matson
Plano de Voo, do Michael Crichton
Hush, Hush, da Becca Fitzpatrick
This is not a drill, de Beck McDowell
Rage, do Stephen King

Com menos chances:

Ligeiramente casados, da Mary Bolough
Under the lights, da Dahlia Adler
God in Ruins, da Kate Atkinson
Pretty Girls, da Karin Slaughter
Did I Mention I Love You, da Estelle Maskeme
Onde terminam os arco-íris, da Cecelia Ahern
A Esfera, do Michael Crichton
O Iluminado, do Stephen King
Eu Estive Aqui, Gayle Foreman
The Children Act, Ian McEwan

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