11 outubro 2015

{Resenha} Firsts - Laurie Elizabeth Flynn

Título Original: Firsts (Primeiras)
Editora: não publicado no Brasil
Ano: 2015
Número de Páginas: 320

Existe lógica por trás de tudo, e o segredo para a minha fórmula do sucesso era uma instrução em duas partes: uma paixão e outra planejamento. Eu operava com o conhecimento inabalável de que eles precisavam de mim mais que eu deles.


Resumo: "Aos dezessete, Mercedes Ayres tem uma política de portas abertas quando se trata de seu quarto, mas apenas se o indivíduo cumprir um critério específico: ele tem que ser virgem. Mercedes deixa os meninos obter a sua estranha, atrapalhada primeira vez, e tudo que ela pede em troca é que eles forneçam a suas namoradas a perfeita primeira experiência – como Mercedes nunca teve.

Manter o que se passa em seu quarto um segredo foi fácil – até agora. Sua mãe ausente não está em casa quase o suficiente para saber sobre as atividades extracurriculares de Mercedes, e sua melhor amiga é uma ultra-religiosa, Angela, que nem mesmo diria a palavra "sexo" antes de se casar. Mas Mercedes não contava com o namorado de Angela descobrir sobre seus serviços e querer uma participação nos negócios ou com Zach, que gosta dela por quem ela é e não pelo que ela pode fazer na cama.

Quando o sistema perfeito Mercedes desmorona, ela tem que encontrar uma maneira de salvar sua reputação e descobrir aonde seu coração realmente pertence. Engraçado, inteligente e fiel à vida, FIRSTS é um romance YA único sobre crescer." (-Goodreads)



Não planejava postar esta resenha no Grumpy, mas como eu ando meio sem livro e sem tempo para resenhar, decidi traduzir esta que fiz há um mês.

Primeiramente, eu tenho que agradecer ao Netgalley e à St. Martin por me fornecer o ARC, em uma base de leitura-para-avaliação. Adoro esse serviço e qualquer outro que signifique livro grátis para mim, rs.

Este livro narra a história de Mercedes, quem vive em uma família disfuncional. Seu pai saiu de casa quando ela era mais jovem – e depois de nomeá-la segundo um carro –, sua mãe nunca está realmente casa, exceto para pressionar por dietas pouco saudáveis ​​e dar conselhos, não muito adequados à idade, e a pessoa que ela costumava amar a usou, enganando-a para dormir com ele. Quando ela tinha treze anos.

Com esse histórico, ela decide ajudar outras meninas a terem uma melhor primeira experiência sexual, ensinando seus namorados virgens como tratar uma certa garota.

Mercedes acredita muito em números e fórmulas, e tentar seguir a lógica, padrões. Na escola, ela prefere ser amiga com a pessoa que não se intrometeria em sua vida secreta, quem também acontece a ser uma cristã convicta. Em casa, ela somente chama a mãe pelo primeiro nome, recusando-se a chamá-la de "mãe". Ela também não vai aceita que seu "amigo das quartas" torne-se nada além de um passatempo um dia na semana. Para a Mercedes, a vida poderia ser uma fórmula, pois se ela equilibrar certo de um lado, ela vai saber o que esperar do outro. Ela segue suas regras rígidas. Até que ela não faz.

Seu negócio com os cinco virgens torna-se dez, aumenta para onze, e ela nem mais sequer se entretém com o planejamento com o garoto de como deve ser o grande encontro com a namorada. Talvez os últimos nem mesmo fossem virgens, mas ela aproveitou. Às vezes, nem isso, mas ela havia feito um acordo com ele, então ela teria que ir até o fim. Até que um é o namorado de sua melhor amiga quem pede a ajuda dela.

Eu realmente gostei de como a autora conduziu Mercedes desesperadamente tentando organizar o caos. Por um terço do livro, ela foi uma ótima personagem. Na verdade, gostei de grande parte dos personagens retratados aqui. Mesmo quando eles não agiram corretamente, eu pude compreendê-los. Gosto de como a Angela não parece perceber muito sobre sua amiga ou talvez não se importe com como Mercedes chega à beira de um colapso. Eu também amei Faye nesse momento. Ela sim estava sempre lá e de uma maneira muito crível.

Chegamos agora aos pontos negativos. Eu sinto a autora se perdeu no que ela queria. Eu me perguntei muitas vezes se isso não seria literatura LGBT, questionando-me sobre a amizade com Faye (e para Mercedes tão metódica, até que ela se entendeu com bastante facilidade nesse tópico). A mãe de Mercedes foi ótima. Você sabe, ela é a responsável pelo estado de sua filha, mas eu era incapaz de odiá-la, foi mais como um 'amo odiar'? Achei-a muito carismática e prova de que a autora é capaz de construir personagens antagonistas. E então houve Zach. Achei fofo, desde o início, mas eu não tinha certeza se eu deveria torcer por eles. Especialmente quando ele não era sequer mencionado no resumo.

Falando nisso, o resumo revela um pouco demais do enredo, porque o namorado da amiga, Charlie, só faz alguma coisa em torno de 61% do livro. Ele é também o meu grande não. A autora reconhece pelo final que o Charlie parece ter mudado durante a noite. Mas por quê? Na verdade, porque Mercedes nunca foi próxima dele, nós não sabemos muito do Charlie, mas esta observação durante a noite vem de seu próprio namorada. Ele sofreria de algum desvio de personalidade? Houve uma boa razão? Eu sinto que a autora deveria ter passado mais tempo nisso em vez de fazer dele um vilão maniqueísta. Foi uma decepção, porque 61% aguardei impacientemente por seu pedido a Mercedes, mas quando isso aconteceu já não mais o Charlie que eu tinha visto até então.

Além disso, nós nem precisávamos de um cara mau para a armação da Mercedes falhar. Eu estava roendo as unhas sabendo que tudo viria abaixo em breve. É óbvio que o mundo tem muitas variantes para ser reduzido a uma fórmula, e o livro reconhece isso. Talvez seja até sua maior lição. Por fim, eu não quero estragar as revelações, mas eu não gostei do plano de Faye ao final. Eu não acho que equaliza bem com o que tinha acontecido. Eu não posso criticar este ponto, mas não posso evitar não gostar de como os namorados ex-virgens nunca foram muito do foco. A autora, pelo menos, reconhece a sua parcela de culpa por meio da falas da Faye – já mencionei o quanto eu gosto dela?

Embora tenha pontuado essas falhas, elas não são realmente grande. O estilo da autora é refrescante e gostaria de ler mais dela no futuro. Posso vê-la chegar a cinco corujas com outras histórias, de preferência se elas forem tão ousadas como Firsts. Ela me ganhou como fã.


Avaliação:

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
© Grumpy Readers - 2012. Todos os direitos reservados.
Criado por: Leila, Elza e Anita.
Tecnologia do Blogger.