- Ela é dispensada.
- Ela é demitida.
- O café local fica sem seus muffins favoritos.
Ela decide usar essa nova habilidade para consertar todas as partes quebradas de sua vida. Desfazer o término, recuperar o emprego. E com o tempo a seu favor, como isso pode ser difícil?
Cassandra está passando pelo pior dia da sua vida quando descobre que tem o poder de voltar no tempo. Ela não consegue voltar o suficiente para salvar os pais do acidente de carro, mas pode voltar quatro meses atrás, quando conheceu o seu ex-namorado, que acabou de terminar com ela. Enquanto ela revê e refaz seus encontros, também tem a chance de olhar para o seu trabalho e seus colegas de apartamento por uma nova perspectiva.
No começo, eu simplesmente amei a Cassandra. Ela sempre solta umas referências à mitologia grega em relação à sua vida, e eu sou apaixonado por esses mitos. E, de alguma forma, foi fácil me identificar com ela, mesmo que personagens inteligentes e independentes como ela nem sempre sejam tão cativantes. No entanto, o jeito que o livro aborda as viagens no tempo — eles até brincam com isso na segunda metade - foi meio decepcionante. E pior, tudo era meio previsível também. A única coisa que trouxe um pouco de mistério foi essa mulher que ficava seguindo a Cassandra, mas mesmo assim, embora ela seja minha personagem favorita, a revelação no final foi meio sem graça, considerando toda a construção. Com o tempo, até as conversas sobre mitologia grega começaram a me cansar, porque não acrescentavam nada à história e me dava vontade de pular essas partes.
Infelizmente, o livro foi previsível demais na maior parte do tempo para eu curtir de verdade. Eu curti a jornada da Cassandra, ela passa por altos e baixos, mas mesmo isso já estava na cara desde o começo, então não dá aquela vontade de aplaudir alguém.
Leitura agradável se você é do tipo que aprecia o momento, e eu gostaria de ser assim, mas não sou.
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