28 dezembro 2016

{Resenha} O Amor Em Primeiro Lugar - Emily Giffin

Título Original: First Comes Love (Tr: Primeiro vem o amor)
Editora: Novo Conceito
Ano: 2016
Número de Páginas: 352

O sofrimento é um mistério a ser vivido, não um problema a ser resolvido.
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Resumo: Uma tragédia familiar muda tudo na vida das irmãs Josie e Meredith. A tristeza torna-se algo recorrente, mas elas fazem de tudo para seguir em frente. E seguem... Quinze anos mais tarde, Josie e Meredith não têm um relacionamento harmonioso. As diferenças de personalidade delas, que já existiam antes da tragédia, estão ainda mais acentuadas. Elas se veem com frequência, mas não se entendem. Uma vida marcada pela tristeza velada e por segredos que as afastam cada vez mais. Será que Josie e Meredith vão conseguir se libertar de seus medos e se abrir para o novo? Será que, finalmente, elas conseguirão seguir em frente de verdade? “O Amor em Primeiro Lugar” é uma fascinante história sobre família, amizade e a coragem de seguir o próprio coração.


Perder seu irmão há muitos anos ainda afeta a vida de Josie e Meredith. Enquanto uma suspeita que seja a única ligação em seu casamento, a outra faz o melhor para negar que seja a razão de não ser capaz de construir uma família. Acima de tudo, certamente foi o atrito em seus laços fraternos.

O livro é narrado nos pontos de vista intercalando o presente de cada irmã, embora o prólogo seja na visão de sua mãe durante o tempo em que morreu o irmão.

Eu conheci Emily Giffin alguns anos atrás, mas eu não li outro livro dela até este. Fiquei desapontada, pois esperava um tom mais parecido com o chick lit apesar do resumo trágico. Minha culpa, eu sei. Ao mesmo tempo, eu estava bem satisfeita com o prólogo. Mesmo que tivesse errado quanto ao gênero, ele também mostrava que a autora valia a pena. No começo, a história parecia reconfortante, com um tom de mistério — não nos dizem sobre o paradeiro de Josie durante a noite fatídica, e sabemos que isso é importante.

Contudo, o prólogo foi a única parte de um livro de 4 estrelas ou mesmo de 5 estrelas. Os personagens nunca me conectaram. Pensei que as partes da Josie eram divertidas de ler, mas superficiais, a ponto de eu concordar com a Meredith. E as partes da Meredith eram tão chatas, nunca levando a lugar algum, que eu ficava zangada toda vez que me pegava também tomando seu lado.
Eu sinto que até poderia ter sido uma boa história e, na esperança de a autora ter alguma explicação na manga para esse ritmo lento, eu resisti. O final foi algo como um filme de Sessão da Tarde, pelo menos Giffin não resolveu assassinar o livro. Ainda assim, até o final, no que parecia tão emocionante no início, foi uma história difícil de se relacionar sem se importar com os personagens.

Certos questionamentos eram válidos, isso é verdade. Superar a perda de um amado é o mais imediato para destacar. Eu sinto que o ponto do enredo foi encontrar um meio-termo entre a busca da felicidade e o agir egoisticamente. Mesmo se você tem um casamento feliz, você ainda não possui o direito de você mesmo querer ser feliz? Você realmente precisa que os outros para se sentir satisfeito? Amizade, família ... esses são alguns dos tópicos interessantes sobre os quais a história da Giffin me fez refletir.

Talvez, eu não seja o público-alvo, e mulheres mais velhas ou mais vividas sejam capazes de entender melhor os conflitos. Eu não acho que, exceto gêneros já orientados para a idade, como adultos jovens, um livro deva realmente ter essas limitações de idade, por isso, a minha classificação não considerou esta reflexão.

Avaliação:

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